Cefaleia em salvas é um dos tipos de cefaleia crônica mais frequentes, sendo estimada sua prevalência em 1 em cada 100 indivíduos. Acomete em sua maioria o sexo masculino (85% dos casos), sendo mais comum dos 20-40 anos de idade.
Geralmente as crises se apresentam em surtos, crises, com duração limitada de 15 a 180 minutos, ocorrendo de um a oito episódios ao dia, às vezes durando de um a três meses. Algumas vezes a dor desperta o paciente à noite.
Frequentemente a intensidade da dor é alta, excruciante, unilateral, acompanhada de de sintomas autonômicos (hiperemia conjuntival e/ou lacrimejamento, congestão ocular ou nasal, rinorreia, edema palpebral, rubor facial, miose ou ptoses ipsilaterais) associadas a inquietude e agitação.
Após uma crise, os episódios podem cessar e retornar após meses ou anos.
Durante uma crise muitos pacientes sentem melhor ao se posicionarem assentados, com o tronco fletido e a cabeça junto às pernas, e ao receber oxigênio por máscara ou cateter facial.
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